Na PB emissões de notas fiscais eletrônicas
avançam 16,7%
A emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em
substituição à tradicional nota de papel avançou 16,70% no acumulado de
nove meses deste ano entre os contribuintes com inscrição estadual. De janeiro a
setembro, a Secretaria de Estado da Receita já acumula mais de 13 milhões de
NF-e autorizadas contra 11 milhões e 368 mil no [...]
A emissão da
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em substituição à tradicional nota de papel
avançou 16,70% no acumulado de nove meses deste ano entre os contribuintes com
inscrição estadual. De janeiro a setembro, a Secretaria de Estado da Receita já
acumula mais de 13 milhões de NF-e autorizadas contra 11 milhões e 368
mil no mesmo período do ano passado. A média mensal este ano subiu
para 1milhão e 474 mil de notas fiscais eletrônicas contra 1 milhão e 369 mil
de 2011.
Dos nove meses deste ano, três (agosto, maio e julho)
registraram recordes histórico em emissão desde quando a NF-e foi autorizada no
Estado, em fevereiro de 2008. O mês de agosto lidera com 1 milhão 639 mil de
notas eletrônicas, em maio o número atingiu 1 milhão 577 mil, enquanto julho
ficou com a terceira maior marca até aqui (1 milhão 528 mil de NF-e).
Segundo o chefe do Núcleo de Análise e Planejamento de
Documentos Fiscais da Receita Estadual, Fábio Melo, além do crescimento de
emissão de notas eletrônicas das empresas de segmentos obrigatórios, o número
de empresas voluntárias que começam a migrar para solicitar autorização vem
crescendo. “Acredito que esse fator vem influenciando também nos números de
notas fiscais eletrônicas autorizadas este ano”, comentou o auditor.
Na avaliação do secretário Executivo da Receita do
Estado, Leonilson Lins de Lucena, as empresas “já estão percebendo que a
mudança da nota fiscal física para a NF-e tem custo bem menor no médio prazo e
muito maior, no longo, para as empresas e isso tem sido um fator preponderante,
além da melhora da própria movimentação de compras, via NF-e, das empresas e da
arrecadação do Estado que são termômetros desse momento da economia. Não tem
dúvidas que vamos manter um crescimento até maior com o trabalho que está sendo
desenvolvido na pasta para monitorar as empresas obrigadas a emitir NF-e”,
frisou Lucena, apontando que o próximo passo da Receita Estadual será implantar
a Nota Fiscal Eletrônica para o consumidor que está em teste no país.
Além de setores econômicos (indústria e o
atacadista/distribuidor) que são obrigados a adotar a NF-e, segmentos de
cigarros, combustíveis, açúcar, panificação, bebidas, de componentes
eletrônicos, de informática, de equipamentos transmissores de comunicação, concessionárias
de veículos, importadores de automóveis e fabricantes de autopeças e pneus, de
alumínio, de latas, garrafas PET, tintas, produtos de papel.
A NF-e também faz parte do Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED), que vem adotando os meios eletrônicos em
substituição ao papel, trazendo menor custo para as empresas, maior
transparência na gestão fiscal e forte contribuição ecológica, pois evita a
impressão de arquivos físicos notas em papel e de gasto de tinta.
Fonte: PB
News
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