O
faturamento é sempre uma grande preocupação quando os recursos vitais para este
processo sofrem alguma indisponibilidade. Porém, mesmo em condições adversas, é
possível que se prossiga perfeitamente com a emissão desde que a empresa possua
a devida preparação. Esta preparação consiste no conhecimento das estratégias
de contingência que são disponibilizadas pela Receita Federal.
Atualmente existem três formas
para que a mercadoria possa ser entregue ao cliente no devido prazo, sem que
imprevistos possam infringir o processo:
A impressão do documento em
Formulário de Segurança é a maneira mais comum, onde o papel utilizado deve
ser, sem exceção, o papel moeda. Esta técnica é a única solução de emissão
quando problemas técnicos ocorrem na infraestrutura da empresa,
impossibilitando o encaminhamento ao órgão autorizador. Após a resolução dos
problemas, os documentos impressos deverão ser transmitidos normalmente à SEFAZ
e, em caso de rejeição deverão ser corrigidos e retransmitidos até sua devida
autorização. Caso a correção implique em alguma alteração em informações que
são impressas no DANFE, este deve ser reimpresso e encaminhado ao cliente
novamente.
A segunda técnica, utilizada em
caso de indisponibilidade da SEFAZ Origem é o DPEC. Para esta estratégia, o
emissor precisa estar credenciado e sem obstrução de acesso à internet. A
modalidade tem o objetivo de liberar a saída da mercadoria e impressão do
DANFE, sendo que os documentos deverão ser retransmitidos à SEFAZ assim que a
comunicação com o órgão estiver normalizada. Em caso de rejeição, o
contribuinte deverá efetuar as correções necessárias e retransmitir à SEFAZ,
aplicando as mesmas regras impostas para a modalidade de Formulário de
Segurança.
A terceira e última estratégia
é o SCAN, que pode ser considerado o “espelho da SEFAZ Origem”. Esta
modalidade, assim como o DPEC, tem como requisito o respectivo credenciamento e
comunicação com a internet. Ainda, a série dos documentos emitidos deverá estar
entre os números 900 e 999. O SCAN estará disponível apenas quando a
paralisação da SEFAZ for previamente agendada. Para esta estratégia, os
documentos encaminhados serão validados exatamente da forma que seriam caso
fossem encaminhados à SEFAZ Origem.
É possível identificar que com
os conhecimentos necessários, a empresa pode ter seu fluxo de emissão
normalizado através das técnicas acima descritas ou ainda poderá procurar por
uma ferramenta que faça este processo de forma transparente dispensando assim a
preocupação do faturista em função da indisponibilidade dos recursos e
amenizando o impacto sobre o compromisso com o cliente.
Autor: Sérgio Vahldick Júnior,
Consultor de Implantação da G2KA Sistemas, empresa especialista no
desenvolvimento de soluções para Gestão de Documentos Fiscais eletrônicos
(NF-e, NFS-e e CT-e).
Fonte:
G2KA
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