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A tecnologia elimina a
necessidade da nota fiscal em papel, pois as informações serão armazenadas
eletronicamente no site da Secretaria da Fazenda de cada estado e consultadas a
qualquer momento
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) foi
lançada e está disponível a todos os estados que quiserem adotá-la. A
tecnologia elimina a necessidade da nota fiscal em papel, pois as informações
serão armazenadas eletronicamente no site da Secretaria da Fazenda de cada
estado e consultadas a qualquer momento.
O cidadão, além da compra
simplificada, terá também a certeza sobre a autenticidade de sua transação
comercial. E o código de barras, que completa 30 anos de utilização no Brasil,
é uma ferramenta essencial para a emissão desses documentos.
O processo de emissão de uma
NFC-e tem início com a leitura do código de barras da mercadoria a ser
comercializada, possibilitando a identificação do produto e o preenchimento no
arquivo eletrônico da NFC-e das informações comerciais e fiscais correspondentes
do item.
Essa série padronizada de números – representada pela barra de listras
tão conhecida dos consumidores – facilita não apenas a gestão de estoque de
produtos, mas também garante mais segurança ao consumidor.
Ao incluir o código de
barras no documento fiscal – a medida só é exigida para empresas que adotam
esse padrão em seus produtos –, é possível acompanhar todo o caminho percorrido
pelo produto, da fabricação até chegar às mãos do consumidor. No caso de
medicamentos, por exemplo, ajuda a identificar produtos falsificados ou
pirateados.
O mesmo se aplica à venda de
alimentos. A cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabiliza em
torno 200 casos de fraude e contaminação de alimentos de grandes proporções em
todo o mundo, e a rastreabilidade permite retirar rapidamente o produto de
circulação caso haja qualquer problema, seja a troca de ingredientes em sua
composição, contaminação química, biológica ou perda de qualidade.
A partir de 2014, a
expectativa é que seja massificado o uso da NFC-e no Brasil que, mais uma vez,
serve de exemplo no quesito automação. Além das vantagens para o consumidor,
empresas e fisco, a medida também pode inspirar a adoção de modelos semelhantes
em outros países.
João Carlos de Oliveira é presidente da GS1 Brasil – Associação
Brasileira de Automação.
Fonte: Administradores
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Editado por Carlos Alberto
Gama
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