Em breve, todos os estados brasileiros serão
obrigados a emitir a Nota Fiscal Eletrônica para o Consumidor Final (NFC-e). O
projeto piloto já está funcionando nos estados do Maranhão, Amazonas, Acre,
Sergipe, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. A iniciativa,
proveniente da Secretaria da Fazenda (Sefaz), visa padronizar a emissão de
notas fiscais no Brasil, além de proporcionar facilidades para os varejistas e
aos clientes.
A proposta da Sefaz atende a uma série de requisitos para aprimorar os
processos fiscais, reduzir custos do varejo e eliminar a necessidade de
hardwares específicos para a impressão das notas. O novo molde de documentação
fiscal acompanha a evolução tecnológica, eliminando de vez o papel como
garantia de compra. De acordo com instruções da Secretaria da Fazenda, o papel
impresso pelos caixas, detalhando os itens adquiridos, será trocado por um
código QR Code que leva ao acesso no site da Secretária da Fazenda com a
especificação dos produtos e valores esmiuçados.
De olho nesse cenário, a NDDigital, empresa focada em transações eletrônicas
participante do projeto piloto de NFC-e junto com outras 32 companhias,
desenvolveu um software com capacidade de suportar o processamento de grandes
volumes de dados de maneira automatizada e integrada com o provedor da
Secretária da Fazenda. “A diminuição do tempo de emissão dos documentos fiscais
e a economia com equipamentos é o grande diferencial para os comerciantes”,
afirma Anderson Locatelli, diretor comercial da NDDigital.
Segundo o executivo, os custos de entrada de operações de lojas serão
diminuídos, pois os sistemas de NFC-e terão capacidade de rodar em impressoras
não fiscais, que podem custar até seis mil reais cada uma no mercado. “O novo
modelo de nota substitui definitivamente o cupom fiscal e muda conceitos antes
engessados”, aponta.
A ferramenta da NDDigital favorece esse processo, pois implanta a homologação
exigida pela Sefaz diretamente no software e não no hardware. Traduzindo: a
emissão das notas pode ser efetuada a partir de qualquer máquina independente
dos aparelhos, que demoravam cerca de 15 dias para serem homologados,
permitindo a efetuação das notas no mesmo dia da implantação do sistema.
“Agilidade e desempenho dos programas de emissão impactam para os consumidores
finais como forma de atendimento. Quanto mais rápido e cômodo for a prestação
do fisco, mais satisfeito o cliente ficará”, argumenta Locatelli.
Ainda sem obrigatoriedade, Manaus foi a primeira cidade a adotar a NFC-e, em
2012, e fechou o período com arrecadação de R$ 7,17 bilhões. Em nota, o
secretário da Fazenda, Afonso Lobo, acredita que a nova nota fiscal aumentará o
valor arrecadado na capital do Amazonas e 5%.
Os demais estados brasileiros só aguardam o sinal verde da Secretaria da
Fazenda para acatar a decisão, que deve implantar o modelo de emissão fiscal em
todo o território nacional no segundo semestre de 2013. “Estamos prontos, só
esperando o projeto ser liberado para alinharmos com os nossos parceiros e
clientes as adequações necessárias para efetivar a solução nos
estabelecimentos”, finaliza Anderson Locatelli.
Fonte: Decision
Report
Blog do Faturista - Editado por Carlos Alberto Gama
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