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2 de jun. de 2013

Por dentro da NFC-e


Em breve, todos os estados brasileiros serão obrigados a emitir a Nota Fiscal Eletrônica para o Consumidor Final (NFC-e). O projeto piloto já está funcionando nos estados do Maranhão, Amazonas, Acre, Sergipe, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. A iniciativa, proveniente da Secretaria da Fazenda (Sefaz), visa padronizar a emissão de notas fiscais no Brasil, além de proporcionar facilidades para os varejistas e aos clientes.

A proposta da Sefaz atende a uma série de requisitos para aprimorar os processos fiscais, reduzir custos do varejo e eliminar a necessidade de hardwares específicos para a impressão das notas. O novo molde de documentação fiscal acompanha a evolução tecnológica, eliminando de vez o papel como garantia de compra. De acordo com instruções da Secretaria da Fazenda, o papel impresso pelos caixas, detalhando os itens adquiridos, será trocado por um código QR Code que leva ao acesso no site da Secretária da Fazenda com a especificação dos produtos e valores esmiuçados.

De olho nesse cenário, a NDDigital, empresa focada em transações eletrônicas participante do projeto piloto de NFC-e junto com outras 32 companhias, desenvolveu um software com capacidade de suportar o processamento de grandes volumes de dados de maneira automatizada e integrada com o provedor da Secretária da Fazenda. “A diminuição do tempo de emissão dos documentos fiscais e a economia com equipamentos é o grande diferencial para os comerciantes”, afirma Anderson Locatelli, diretor comercial da NDDigital.

Segundo o executivo, os custos de entrada de operações de lojas serão diminuídos, pois os sistemas de NFC-e terão capacidade de rodar em impressoras não fiscais, que podem custar até seis mil reais cada uma no mercado. “O novo modelo de nota substitui definitivamente o cupom fiscal e muda conceitos antes engessados”, aponta. 

A ferramenta da NDDigital favorece esse processo, pois implanta a homologação exigida pela Sefaz diretamente no software e não no hardware. Traduzindo: a emissão das notas pode ser efetuada a partir de qualquer máquina independente dos aparelhos, que demoravam cerca de 15 dias para serem homologados, permitindo a efetuação das notas no mesmo dia da implantação do sistema. “Agilidade e desempenho dos programas de emissão impactam para os consumidores finais como forma de atendimento. Quanto mais rápido e cômodo for a prestação do fisco, mais satisfeito o cliente ficará”, argumenta Locatelli.

Ainda sem obrigatoriedade, Manaus foi a primeira cidade a adotar a NFC-e, em 2012, e fechou o período com arrecadação de R$ 7,17 bilhões. Em nota, o secretário da Fazenda, Afonso Lobo, acredita que a nova nota fiscal aumentará o valor arrecadado na capital do Amazonas e 5%. 

Os demais estados brasileiros só aguardam o sinal verde da Secretaria da Fazenda para acatar a decisão, que deve implantar o modelo de emissão fiscal em todo o território nacional no segundo semestre de 2013. “Estamos prontos, só esperando o projeto ser liberado para alinharmos com os nossos parceiros e clientes as adequações necessárias para efetivar a solução nos estabelecimentos”, finaliza Anderson Locatelli.




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Blog do Faturista - Editado por Carlos Alberto Gama


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